domingo, 12 de fevereiro de 2012

Falha no Sistema

A enorme sala da recepção do prédio de condicionamento humano, apesar do intenso calor do verão, estava fria e era iluminada apenas pela luz baixa de lâmpadas dispersas pelo teto. O alarme de aviso soara forte. O contador digital adicionara mais duzentos indivíduos. Naquele exato momento, um novo grupo de homens e mulheres padronizados acabara de ser criado. Levariam apenas algumas horas para tornarem-se fetos, e meses até que pudessem desempenhar cada um a sua respectiva função. Tornariam-se indivíduos com comportamentos indesejáveis desligados.

Ao passo que um novo grupo acabara de ser criado, outro estava pronto para o início da aplicação do método de condicionamento. A retirada dos indivíduos das cápsulas era seguida por um curto processo de programação mental e, posteriormente, eram encaminhados às famílias que os adquiriram.

Com o passar das gerações, a reprodução humana passara a depender exclusivamente das máquinas. Até mesmo aqueles que comandavam eram indivíduos pré-programados.

A imensa porta a sua frente não lhe parecera um obstáculo. Para abrí-la não era necessário sequer um movimento, devido a forma avançada de identificação biométrica. A jovem, focando o olhar para o receptor, teve a íris reconhecida e a passagem liberada.

Por detrás da porta de ferro cada indivíduo fiscalizava uma determinada cápsula. Eirene dirigiu-se até a sua posição. Após horas de trabalho no imenso saguão, ela seguiu o rotineiro percurso até o alojamento. Antes de entrar em seu quarto algo chamou-lhe a atenção. Com mãos e pés amarrados, um sujeito, pressionado contra a parede afirmava aos três guardas que o espancavam que era preciso acordar para uma realidade maior. O ambiente estava vazio. Apenas Eirene observava a cena. O homem pronunciara outros coisas que não puderam ser compreendidas pela jovem. Ela entrara rapidamente em seu aposento.

A noite fora tortuosa, a jovem tentou incessantemente entender o que ocorrera. Ela já o conhecia? Qual era a intenção do sujeito com aquela afirmação? Eirene ainda não havia percebido, mas pela primeira vez seu instinto questionador fora acionado.

Em mais um dia de trabalho a ser cumprido, a jovem, devido ao cansaço da noite conflituosa que passou, apoiou a sua mão sobre a máquina que aquecia as cápsulas. Naquele instante, ela passara a ter um sentimento desconhecido, a pele queimava e uma sensação desesperadora a envolveu. Um líquido escorrera de seus olhos e, imediatamente, ela depositara a mão sobre a face para sentir o fluído que escorria do seu olhar.

Durante todo o seu turno, questionamentos sobre o que ocorrera naquela manhã predominaram em sua mente . Uma necessidade de analisar o que estava a sua volta surgiu e passou a observar minuciosamente todos os seus companheiros de trabalho. Algo que antes passava-lhe despercebido, agora chamáva-lhe a atenção. A uniformização física e psicológica de todos que a rodeavam passaram a fazer-lhe mal. Não havia diversidade. O anseio de ser diferente de todos aqueles predominava.

O sistema vigente não era falho. Nada passava despercebido. Os comportamentos eram detalhadamente observados e controlados. A mudança que ocorrera com Eirene já fora detectada pela central de comando. Algum momento do processo de programação mental da jovem não ocorrera perfeitamente. Era preciso desligá-la.

Eirene refletira sobre a sua rotina de trabalho. E definiu, não só a sua existência, mas a de todos, como muito previsível. Todos gostavam das mesmas coisas, acordavam e dormiam no mesmo horário.

Ao finalizar o seu dia de trabalho, a jovem sentiu curiosade de conhecer os lugares nos quais ela era proibida de entrar. Sendo este, um novo sentimento que surgira, e que, até então era desconhecido. Dirigiu-se a uma enorme sala do prédio, a qual, ela e todos os seus companheiros de trabalho foram programados para não acessá-la.

O ambiente pouco iluminado abrigava um grande acervo de livros. Um deles chamou a sua atenção, estava isolado dos outros, possuía uma cor chamativa. Eirene aproximou-se. O título era: sensações e percepções do ser humano. Ao tocar na capa da obra, um alarme de emergência soou na central de comando. O grande telão que até então exibia as imagens do processo de produção, passou a exibir a imagem da jovem absorvendo tudo o que lia no livro.

As lacunas sobre seus questionamentos passaram a ser preenchidas. No transcorrer de sua leitura, as definições de diversos sentimentos fizeram a jovem enxergar que aquilo que sentira no dia que queimara a pele, denominava-se dor. Concluira que o ser humano precisava de todos aqueles sentimentos para ser completo e não uma simples máquina que respondia a comandos pré-determinados. Felicidade, carinho, prazer e saudade... só através deles seria possível alcançar uma sociedade perfeita.

Disposta a mudar o sistema e a proporcionar todos os sentimentos e sensações a sua espécie, Eirene dirigiu-se ao computador central. Porém, os guardas já estavam a caminho de interceptá-la e impedir a sua ação.

Ao posicionar-se perante a máquina que controlava todo o sistema, a jovem sentiu uma profunda dor na região peitoral. Um tiro havia atingido-a. Perdera o equilíbrio e automaticamente apertara o botão de auto destruição do computador cental. Ao cair sobre o chão, sentira uma nova sensação, a de paz por poder proporcionar a todos a partir daquele momento as sensações e percepções das quais havia descoberto.

sábado, 10 de abril de 2010

Oiee!! Demorei mais voltei!
Essa semana foi passada uma proposta de
redação bem bacana. O texto narra
o primeiro encontro da personagem Amélie Polain ( O fabuloso destino de Amélie Poulain) com o misterioso dono de uma caixinha dos tesouros de crianças.
Vou postar o que criei. Bjss


MEMÓRIAS

O semáforo fecha. Os carros continuam a buzinar. Pessoas apressadas atravessam a rua. Estou na entrada da estação Les Gobelins. Posso avistar milhares de pessoas na minha frente à espera do próximo metrô. Uma mulher com saia vermelha e olhos calorosos tropeça em meus pés. Ajudo-a juntar uma pequena caixinha de madeira que caiu no chão. Seu olhar, agora, trazia consigo uma tristeza iminente. Mal há tempo para que ela se desculpe, logo some em meio àquele formigueiro humano.
A noite rapidamente atinge Paris. Sigo caminho até meu apartamento. Assim que chego a minha residência, noto um envelope sob a porta. Abro-o curioso. Há apenas uma curta frase: “Dirija-se ao café C'est Mon Plaisir, às 7:00a.m. Haverá uma mesa reservada em seu nome. Amélie”.
Na manhã seguinte, sigo o caminho até a cafeteria. Penso em desistir. Mas algo desconhecido motiva-me a seguir adiante. Paro perante a entrada. Observo os clientes. Discutem os assustos mais triviais possíveis. Ingresso no estabelecimento.
Os papéis de parede coloridos descontraem os consumidores. Procuro a atendente. Pergunto sobre uma mesa reservada. Sou encaminhado até a mesma. Não há ninguém a minha espera. Estranho cada vez mais esta situação. Observo sobre a mesa um pequeno pacote. Abro-o. Surpreso e encantado, toco delicadamente o brinquedo. Aquele fora um dos meus tesouros de infância. Lembro-me imediatamente de minha caixinha de madeira. Era a mesma que caira no chão da estação de metrô. Nela guardei há, muitos anos, artefatos que, na visão de uma criança, são os seus bens supremos. No fundo do pacote há uma carta: “Vá ao Arco do Triunfo no fim da tarde. Situe-se em frente ao Túmulo do Soldado Desconhecido. Amélie”.
Sigo caminho na Champs-Élysées. Chego à base do Arco. Fico emocionado. Lá encontra-se a caixinha de madeira e mais uma carta. Leio-a atentamente. Amélie, narra o quão difícil fora encontrar-me. Acabou por descobrir-me no relatório de ex-moradores do prédio no qual reside, já que encontrara a caixa em seu apartamento. Além disto, ela revela estar seguindo-me nas últimas semanas. Leio elogios sobre minha personalidade: ” Um homem virtuoso e elegante”. Escuto um barulho. Levanto a face. Meus olhos deparam-se novamente com a mulher de saia vermelha. Ela transmitia um olhar realizado de quem havia cumprido sua missão de entregar o tesouro ao verdadeiro dono.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Olá pessoal!!!
Vou postar hoje um texto bem interessante, na verdade, é um dia de um diário de uma personagem do conto PEQUENAS DISTRAÇÕES - GREGÓRIO BACIC.
Ahhh.. também vou postar mais um clipe. Bjs
ENJOY!

São Paulo, 21 de julho de 2000

Sentei-me hoje pela manhã no chão frio da biblioteca e pude ver ao longe o dia iluminado. Através de uma pequena fresta da janela os raios solares invadiam o ambiente. O que, de uma certa forma, motivava-me a seguir com o plano.
O mapa de estratégia de segurança da casa estava diante de mim, os meus olhos cintilavam em uma mistura de fúria e ansiedade. Recordei dos poucos momentos passados com aquelas pessoas. Apesar de morarmos na mesma casa, não tínhamos qualquer estreita relação que pudesse desviar-me dos meus objetivos, lembro-me apenas de uma conversa longínqua com a minha cunhada assim que entrei na adolescência.
Aquele enorme papel marcava a localização estratégica das câmeras e o ponto e horário exato de cada funcionário. Calculei exatamente os passos a serem dados entre os guariteiros e os seguranças. Preparei-me com a Kalashnikov nas mãos e com outros “materias” para dar continuidade ao plano.
Sempre vista como perigosamente descuidada e ardilosa, iria provar a todos que estavam realmente certos.
Subi as escadas e fui extasiada até a porta do quarto dos meus pais, os quais dormiam um sono profundo e tranquilo. Paro ao lado da cama e dou a eles um sono eterno. Após o estampido abafado da russa, escuto passos apressados até a porta, vejo a figura de meu irmão e sua mulher, faço-o ter o mesmo destino que meus pais. E quanto a sua esposa? O final dela seria mais criativo. Ela iria pegar caro pela sua falsa piedade.
Sempre frios com os filhos, meus pais nunca vieram a se interessar pelo meu desempenho escolar e nem com a minha socialização. Não que eu fizesse questão, é claro, mas era preciso para manter as aparências com os colegas. Isso eles pareciam não entender.
Acorrentada em uma escada de ferro e com uma mordaça de gaze e esparadrapo embebida em pimenta, quebrei os dedos de minha cunhada, com um martelo, preparei-me para quebrar os belos dentes brancos. Toda aquela beleza iria desaparecer lentamente. As unhas pintadas com um vermelho vivo, davam uma pitada de vida ao tapete. E mais um berro da russa foi dado.
Quanto a velha da minha avó? Não tive nenhum trabalho, quando havia terminado de subir a escada, pude vê-la caída no chão, provavelme vítima de um infarto.
Em um gesto explícito de exibicionismo, situei-me diante das câmeras e com a arma na mão disparei, a partir de hoje tudo será diferente. Sentido-me leve e realizada pelo plano bem sucedido, parti. Agora estou aqui, com uma carteira de identidade falsa e sentada em um quarto de hotel a procura de uma próxima vítima.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Oieee...
Mais um novo post. Vou postar uma nova narrativa acompanhada de um vídeo de uma
música que ultimamente tem me inspirado bastante.
Espero que gostem.
Bjs.

MEMORÁVEIS VIAGENS

Os seus berros exalavam ciúme e impaciência, a situação estava insustentável. Sentado perante minha esposa, senti os nervos à flor da pele. A capacidade de perdão nunca fora um dos seus pontos fortes. Em um ato de ignorância a sua histeria, retirei-me de minha casa. A situação estava insuportável.
As janelas do carro permitiam a entrada frenética do vento, que, a partir de agora, trazia consigo a emoção da liberdade. O caminho até a casa de praia mostrara uma estrada em melhores condições. O céu claro iluminava as minhas ideias.
O cheiro forte de mofo foi logo sentido ao abrir a antiga porta de madeira. Pude apenas observar uma intensa frecha de luz. Pensei que ficaria cego naquele instante. Fechei os olhos e mais nada vi...
Voltei aos anos 90. Os raios solares brilhavam em uma intensidade incomum para o cotidiano britânico. As árvores pareciam observar-me durante a corrida. O ar fresco da manhã afagava a minha pele jovem.O parque arborizado propiciava um ambiente acolhedor. Com a respiração ofegante paraliso os meus passos.
Confuso e ainda paralisado observo uma encantadora jovem direcionando-se a mim. Era a minha futura esposa. Seus passos leves pareciam flutuar na pista de corrida. O olhar doce fisgou-me. A vontade de tê-la junto a mim era intensa. As suas risadas tornavam-se uma sinfonia em meus ouvidos. Quem um dia poderia dizer que aquela criatura delicada tornar-se-ia uma pessoa totalmente amarga. Deixando-me levar pela sua amabilidade, deixo-a tocar minha face, calafrios são sentidos neste instante. Retribuo seu gesto com um beijo apaixonado...
Novamente vejo uma intensa frecha de luz e encontro-me perante a porta de madeira. Fecho-a instantaneamente. Com as chaves na ignição, sigo ao encontro da mulher amada.
Entro em casa e já posso escutar os seus versos de reclamações, ignoro. Abraço-a contra a sua vontade e vejo-a desabar em pranto sobre os meus braços. Esse seria apenas o primeiro dia de memoráveis viagens.






sábado, 27 de fevereiro de 2010

Bom pessoal, peço desculpas a todos pela minha demora para postar.
Estive com tantas coisas para resolver neste meio tempo que não pude conectar-me ao blog. Mas agora voltei firme e forte. E para compensá-los, vou postar uma pequena estória. Espero que gostem.

Mistérios da Vida
- Então senhorita Blenda, qual é a sua resolução para o problema? - As palavras da mestra de química me pegaram desprevenida.
Olhei para o lado, a súplica para uma ajuda de algum colega era evidente. Não restaram alternativas e lá estava eu novamente, sentada perante o diretor Cury.
O discurso meticuloso sobre ética e moralidade aparentava ser o mesmo já escutado. Cada detalhe da sala, o carpete manchado, as paredes mofadas e até o rangido da cadeira do Cury me desgastava. De repente minha mente parou e num ato impulsivo, corri da sala da diretoria, fui ao encontro de Ricardo.
Os braços de Rick, apoiados sobre o balcão da recepção do colégio, me paralisaram. Pude sentir a pulsação aumentar no mesmo instante que o vi, corri para o seu aconchego, nem ao menos escutei os gritos furiosos do diretor vindo em nossa direção. Minha mente estava em ebulição. Abro os olhos e encontro o olhar questionador de Cury encarando-me.
Tudo acontecera rápido demais, a separação dos meus pais, a descoberta da doença e a evolução do relacionamento com Rick. A única coisa que eu precisava naquele momento era aconchego e atenção, e foi neste momento que me entreguei por completo a Ricardo. Ele me ajudava em todos os momentos difíceis, sempre ao meu lado.
Ao perceber os olhares furiosos de Cury, busquei repetidas vezes acalmar-me, já que precisaria utilizar bons argumentos para persuadí-lo a me deixar ir para casa sem que nada fosse relatado para meus responsáveis. Após longas horas de conversa, consegui convencê-lo a me liberar através de uma boa explicação sobre as possíveis causas para o meu péssimo comportamento.
Encontrei Rick esperando-me sentado no antigo banquinho de madeira do pátio. Nos despedimos e segui em direção a minha casa, como fazia diariamente.
Abri a porta e, como de costume, gritei o nome de minha mãe, nada em resposta, preocupada, corri até seu quarto e a encontrei novamente estirada no chão do banheiro. Os braços e a face apoiadas no vaso, o corpo debilitado sofria com os efeitos da quimioterapia. Sentei-me ao seu lado e a abracei. Ficamos assim por um bom tempo. Os flashes de minha infância na casa de praia aparentavam uma realidade longínqua, o bom tempo passara e o caos se instaurava em nossas vidas.
As sirenes de ambulância me fazem acordar na manhã seguinte, aos poucos desperto-me e desço as escadas. Encontro o corpo da minha mãe sobre uma maca e olho assustada para a empregada.
Os passos apressados no corredor da U.T.I. exalavam preocupação e medo, o caso dela era crítico, a doença avançara rapidamente. Passo os próximos dias sentada na poltrona da sala de espera ansiosa por uma resposta positiva dos médicos.
No quinto dia de espera, ainda sentada na poltrona com Rick, vejo um médico com andar desajeitado vindo em nossa direçao. Olhou-me diretamente nos olhos e logo os desviou com um pedido de desculpas. Desabei naquele momento. Abracei Rick com toda a força possível. O que faria da minha vida a partir de agora?
A marcha fúnebre foi simples e contava apenas com a presença de poucos amigos e familiares, além de meu pai e Rick.
Após o enterro segui em direçao ao carro de meu pai junto a Ricardo. Passamos por um túmulo que chamara a minha atenção desde o momento em que entrei no cemitério, e com uma olhada rápida, vejo a foto de Rick com uma frase ao lado “Um grande filho, amigo e namorado/ 1945-1962”.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Meu ideal

Bom pessoal, enquanto não finalizo a narrativa da semana, vou postar um texto curto criado há quase um ano. (Proposta feita pela professora de redação)

Meu ideal serial escrever sobre...
algo realmente cativante. Algo que despertasse os instintos questionadores presentes em cada um dos leitores.
Algo com que uma jovem garota possa identificar-se, como um casal de jovens e apaixonados namorados, ou quem sabe com um frio assassinato daqueles existentes nos contos de Agatha Christie. Um tema no qual um leitor sinta-se envolvido pelo mistério e tomado pela ansiedade de chegar na página seguinte, no capítulo seguinte e, assim, sem perceber, estar totalmente envolvido numa trama cativante.
Talvez possa parecer insano, mas imagino um livro em que quem lê sinta a vontade de ligar imediatamente para os amigos e contar a fascinante experiência que acabou de vivenciar. Um tema tão interessante que possa persuadir as pessoas a convidar outras a discutir o que acabaram de experimentar.
E, mesmo após muitos anos, esta trama fique tão vívida em sua lembrança, que os detalhes lhe sejam claros a ponto de provocar entusiasmo em contar aos seus filhos e netos, como se fosse algo verídico e que esta estória seja repetida muitas vezes.
Mas, por onde começar?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ponta pé inicial

Olá pessoal!
Eu estava aproveitando as minhas tão adoradas férias, quando uma idéia surgiu-me na mente, a de criar um blog onde eu pudesse postar as minhas estórias e com isso, desenvolver a minha criatividade.
E aqui estou eu novamente, comprometendo-me com algo e farei o possível para atingir as minhas expectativas.
Bom, mãos a obra!